terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

COMO TE DEITAS NA TUA CAMA?


Não sei como abordar a questão que tenciono abordar. Talvez porque o tema não tenha rigorosamente nada a ver com os meus textos regulares, com o que me dá prazer escrever, e às vezes não, porque escrever, por vezes constitui um acto de sofrimento.
As palavras escritas, os sentimentos no papel branco inocente ali sem defesas, as nossas recordações parecem tornar-se mais reais, mais densas, e mais penosas ainda de digerir. Na maioria das vezes quando relemos os nossos textos, descobrimos o que tentamos encobrir dentro de nós mesmos, e normalmente não queremos que os outros se apercebam, ainda que sejamos um livro aberto mesmo sem por isso darmos conta...
Mas o que hoje vim abordar, nada tem de profundo, nada tem de bonito, palavras simples para escrever actos simples, comuns a todos os comuns mortais, e que se tornam tão complicados de escrever, não se sabe bem como dizê-los...O mais simples é sempre o mais complicado. Estamos numa era de tanta informação que optar pela simplicidade já não é uma opção, é um talento inato cujos possuidores designamos de génios.
Aqui vai...
Já reparam nas maneiras mais ridiculas como todos nós nos deitamos na nossa cama quando prontos para dormir o nosso merecido, ou não, soninho?
Há quem se atire literalmente para a cama...
Há aqueles que se sentam calmamente, têm tempo de compor os chinelos (quando os há) e deixam-se cair...
Há ainda aqueles que optam por entrar de joelhos e depois de mil voltas desnecessárias lá se aconchegam...
Há aqueles que se colocam de pé sobre a cama, na euforia de dar uns saltinhos...
Há ainda aqueles que só depois de sentados na cama e devidamente encostados se fazem deslizar pelas profundezas dos lençóis...
Há também os que entram de costas e se tapam de imediato...
Não consigo descrever as outras tantas, demasiado estranhas e complicadas. Já para não falar das posições inéditas em que acabamos por adormecer, culpadas de braços, mãos e pernas dormentes ao acordar...ou mesmo da falta de ar, de tanto nos enfiarmos para baixo...
Achei curioso, porque até nisso todos somos diferentes. Tal como achei curioso um artigo que li já há uns tempos de um conhecido psiquiatra, que entre muitas outras perspectivas e métodos de avaliação de personalidade, defendia que a nossa "mesinha de cabeçeira", o que temos lá em cima, nas gavetas, nos decsreve como ninguém...
Tendo em conta que na minha nem espaço para um palito existe...fiquei preocupada!
São questões a reflectir, porque não? Dá para amenizar o dramatismo dos temas habituais!

sábado, 10 de fevereiro de 2007

EU!

A necessidade de eternizar momentos das nossas vidas urge num mundo que passa pelas nossas mãos a correr, uma vida que não se deixa apanhar, que teima em não parar... Imagens paradas...Estáticas...Contam tanto, falam mais alto que tantas palavras e imortalizam a ideia de um dia pensarmos que não fomos felizes!
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