segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

CÉU


Nos últimos tempos as palavras parecem-me escassas para a minha vida, para colocar no papel o tanto que percorre a minha mente, gostava de poder simplesmente mandar imprimir...

Confesso que não apenas escassas, mas também secretas...há tanta coisa que me parece não poder ser dito a não ser a ti...tanta coisa que parece ter de ficar entre nós até...até ao dia em que vai ser impossível ficar apenas entre nós, vai-se ver e a imagem vai ser linda. Digna de um quadro, que perpetue a harmoniosa junção dos nossos egos. Nem sempre virados para o mesmo lado mas sempre a correr na mesma direcção, o fim último é sempre o mesmo. É nosso.

A estes pensamentos juntam-se outros tantos "se". Que eu quero que se concretizem, quero começar a derramar tinta a sério no papel, quero adquirir a serenidade de colocar uma máquina de roupa para lavar, a maturidade de poder falar sem me abalar, abalando meio mundo!

Há sempre tanta coisa que fica por dizer naquele momento. Mas para mim é preciso apenas outro momento, aquele já lá vai...é tão lindo ver-se justiça ser feita de maneiras acrobáticas que nos fazem rir porque nunca tinhamos pensado naquilo, não daquela maneira.

Aleijei-me outra vez, ferida pequena, sarada pela insanidade envolvida. Aprendi. Espero aleijar-me mais. Mais forte fico, mais sei quem pelo menos não sou, quem sou...não quero saber, não faço nada para...mas quem não sou e não serei eu sei! Sabe bem!

Entre muitas outras coisas, porque há coisas que literalmente me caiem do céu, ando a olhar. E ando a adorar olhar mesmo que a podridão seja muita, tenho beleza tão perto.

Alguém que não se esquece de me lembrar para eu não me esquecer de mim. Lindo! Grande!

O céu não está nada cinzento, tem cor, tem vida, tem planos. Está digno de uma foto!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PÁGINAS LENTAS

E foi assim que aconteceu no dia 6 de Dezembro na FNAC. É a prova que basta as pessoas quererem para as coisas serem possíveis. A nobreza de sentimentos é linda...

Sinto-me realmente feliz por ter contribuído para a causa Guilherme, não apenas eu como todos os meus caros colegas escritores. Muito obrigada a eles também.