quarta-feira, 20 de agosto de 2008

CANDY


Candy...é apenas um instrumento, não há guitarra, não há bateria, não há baixo, não há vozes, nem aqueles pequenos trovões é mesmo um todo, a plenitude que procuramos na vida...

Esta é uma música que me escolhe por inteiro e não ao contrário... Ao contrário do que costumo fazer, escolher um instrumento e dançá-lo até ao fim, esta música escolhe-me e tudo abana!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

MUSIC


Uma tarde suada
Direcções sem fim
Rumos infinitos
Longe do perto
Perto do longe
Individuais não
Vamos falar
Talvez se possam juntar
Suspiros de cansaço
E a lua lá fora
Esperando o nosso presente
Arriscamos e na estrada vamos
Mil visões
Mil antevisões
O barulho do carro
O silêncio das ruas
São assim os dias em que as noites nos aquecem a alma
São assim os dias que ansiamos sem ansiar
São assim os dias que esperamos com calma
São assim os dias que nos fazem viajar
Uma ideia que brilha
Uma luz que seguimos
Um lugar sossegado
Uma paz bela
Uma beleza pura e sem horas
Horas num lugar
Intermináveis mas que terminam
Momentos soltos
Um cigarro a queimar
A luz movimentada da televisão
O calor que nos aquece
As voltas que damos
Enrolados em pensamentos
Tentativas quase furadas
Soltas gargalhadas
Perdidos objectos
Vagueiam no escuro
Rimos do tudo
Rimos de nada
Rimos de nervos
São coisas que não se podem perder
Ali no escuro esperando uma mão amiga

São assim os dias em que as noites nos aquecem a alma
São assim os dias que ansiamos sem ansiar
São assim os dias que esperamos com calma
São assim os dias que nos fazem viajar

O calor da tarde
A falta de apetite
O apetite voraz na altura errada
O velho dos pacotes
Fruta atirada
Raiva canalizada
Mais uma luz
Mais uma marrada
Esta porta abria com chaves de ferro
Não tinhamos o cartão
A placa estava trocada?115?não?
O que aconteceu ali?
Faltavam as gémeas
O papel de parede
Mas tinhamos as motas
Tinhamos a andorinha
Tinhamo-nos a nós!!
Qual letra do Pedro Abrunhosa qual quê??
P.S. - É mesmo para a cantares como quando o dito senhor poeta, que eu entretanto gosto, declama! :)

BA

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

TU


Lembra-te...
Nunca te esqueças...
Olha bem no fundo...
Ouve as minhas palavras...
Sente-me...
Tudo...
Aquele tudo...
És TU...
E agora vem aquela parte em que não te deixo falar:)

PALAVRAS3PONTOS


E tudo porque recentemente me apercebi que tenho o hábito de colocar um ponto final no final do meu nome. Sim no final, escusado teria sido referir, mas como sempre tive uma relação mal resolvida com a pontuação...podia dar-se o caso de ser no meio...enfim...

Tenho especial atracção pelas reticências. Com elas tudo é possível, tudo é infinito, eterno e ao mesmo tempo termina quando a nossa imaginação assim o ditar, ou não, simplesmente dão-nos a possibilidade de deixar no ar. Deixar no ar é absolutamente maravilhoso, delicioso, lindo só de pensar nas possibilidades que nos passam logo pela cabeça.

Acordei a pensar em letras e palavras, rabiscos e peças, histórias e contos...coisas sem nexo, outras demasiado pequenas, outras impossíveis de resumir. Veio a pontuação, acho piada às pessoas que gesticulam as aspas, com os dois dedinhos de cada mão, imagino logo o ponto de interrogação, exclamação...nada com real interesse mas que de manhã pelos vistos preenche a minha mente.

Há quem goste de virgulas e mais virgulas, ainda me confundem mais as pessoas que fazem uso de ponto e virgula como se de um ponto final se tratasse, falo da frequência do uso, há também aquelas que colocam travessões...bem e por aí fora, há toda uma panóplia de símbolos estranhos aos quais fomos desde sempre habituados a usar, quanto a mim, como queremos.

Há quem argumente a pontuação, ou quem a defenda acérrimamente. Sim, já me aconteceu não perceber à partida algo por ausência de pontuação, ainda assim preferível à pontuação mal feita.

Não que exista uma correcta, mas como seres de hábitos cedo nos colocamos dentro das balizas convencionais.

- Pontuação?!...incorrecta; há quem o diga, mas citando X: "Blá...blá (...) blá."

Um pequeno exemplo do que eu não gosto de fazer.

Eu gosto de escrever, ler fluidamente e parar quando assim o desejar, voltar atrás se necessário para entender, e se tiver paciência talvez corrigir, não é assim que vivemos? É assim que eu escrevo, escrevo como vivo, escrevo como falo. Escrevo acima de tudo para mim, para alguém, essencialmente exponho passos de dança numa quase coreografia que até acaba por ficar bonita.

Mas não é a beleza que procuro, muito embora só consiga sobreviver a este caos rodeada dela, é a única coisa que peço, beleza. Não se precipitem com juízos de valor apressados ao associarem a beleza ao mundano...

O que eu procuro é a verdade das palavras, a verdade cobre-se de pureza e da nossa cor favorita, envolve-se de uma paz e de um amor infinitos, delicia-se com um doce sabor amargo, às vezes pica, às vezes faz sorrir.

A verdade no sentido literal de palavra, é/há só uma.

E só essa nos toca.

Para quê a pontuação...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

PODES ARRUMAR O CP?



Obrigada:) E eu que não queria arrumar o Caderno Preto?:) ...

O primeiro de muitos a ver e rever, o primeiro a permanecer, partilhado, o nosso primeiro, na nossa primeira... Onde a primeira vez vai imperar. Temos o número 1 por nossa conta:) ... QUE MAIS PEDIR?