sexta-feira, 25 de julho de 2008

EQUAÇÕES


Equacionar uma vida sem amor, seria o mesmo que equacionar amor sem vida, não existe, até para os mais resistentes, os menos apaixonados, os menos fervilhantes e saudosos os mais desligados e alheados do mundo dos afectos...até para esses tem que haver um espaço de amor, um espaço nosso, um espaço onde exista espaço para carinho, para uma festa, para um olhar apaixonado que nos dá segurança e nos faz sentir abrigados das tempestades por que somos constantemente apanhados nesta vida tão incerta, tão mutante, cativante por isso capaz de enlouquecer o mais são pelos mesmo motivo.

É preciso saber amar para sermos amados, é preciso não só dar, mas saber o que se dá para podermos receber em troca. O amor é uma troca.

E o que pode prevalecer no meio de tantas palpitações, no meio de tantos anseios, de lágrimas por vezes derramadas e de decepções desprevenidas, é o respeito, não tanto aquele que já não conseguimos ter...que se desvaneceu juntamente com o desleixo impelido a uma relação. Falo do respeito a nós mesmos. Não sei o que é pensar em mim quando mo pedem, e geralmente mo aconselham, não sei se efectivamente consigo respeitar-me, mas respeito muito os meus princípios. Respeito os valores que somos capazes de defender até ao fim, mesmo que nos dilacerem o coração.

Sinto-me grande, sinto-me maior ainda quando em silêncio vivo a minha dignidade, a minha honra e me sinto em paz. Não sou perfeita. Também não sei se o gostaria de ser.

As pessoas existem na minha vida sem grande importância ou com importância a mais, nunca fui moderada, mas prezo e respeito o ser humano, e todos nós somos, todos nós temos direito a lutar por aquilo que desejamos, todos nós...enfim...temos direito a existir nesta existência cada vez mais definhada onde somos julgados nada ou muito pequenos simplesmente por acreditarmos que um dia as verdades virão ao de cima sem que para isso tenhamos que desbravar terreno, por acreditarmos que se não houver justiça humana a divina há-de encarregar-se de algo.

Justiça não é castigo, não tem a ver com maldade. A justiça para mim passa apenas por uma reflexão, por uma constatação de que erramos e de que talvez não possamos voltar atrás.

Nunca se pode nesta vida, é uma das condições que aprendemos, nos é imposta desde que nascemos, mas existe a redenção, o perdão...coisas nas quais não acredito, não as sinto...tenho dificuldade em assimilar, defeito meu? Prefiro chamar a esta particularidade de feitio. Jamais terei outro.

Quero dar de mim, quero dar o meu amor a quem o merece receber, quero respeitar-te como me respeitas, quero fazer-te sorrir e mostrar-me como realmente sou, quero-te...Quero encontrar a pureza contigo, não quero desviar o olhar mas seguir o teu, quero de uma vez por todas ser.


A ti que me fazes achar possível confiar em alguém, em ti Ba.

domingo, 20 de julho de 2008

SEMPRE A DANÇAR...

Sim...continuo a dançar, a dançar até à exautão, dançar até morrer.

Não hei-de rebolar no caixão, hei-de dançar! Deitada, sentada, com os pés na parede...seja onde for...eu estarei a dançar...

Sou daquelas pessoas que não haverá muito certamente a recordar um dia, mas se alguém se lembrar gostava que a visão fosse essa. Muitos terão que imaginar, a maioria diria...mas vejam-me a dançar, sempre...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

EM TI...

Não resisti à substituição dos vídeos...não resisti a esta música, ou melhor a tudo o que lhe está inerente, ao que ela transpira e faz transpirar...

É para ti como tu sabes...É absolutamente mágico quando partilhamos esta música, supera-a, supera-nos...é lindo...

BA...