domingo, 29 de abril de 2007

GIBSON LES PAUL

Estamos nos anos 50, em dada altura um senhor chamado Les Paul decide tentar a sua sorte, como tantos outros o fizeram apresentando o seu modelo de guitarra eléctrica à conhecida empresa de guitarras Gibson.
O mundo sempre foi feito de modas, nós mesmos somos de modas, e cabe claro às empresas seguirem-nas, mas caberia à Fender, outra reconhecida marca de guitarras lançar a Telecaster, um modelo de guitarras eléctricas. Lançamento esse que se demonstrou num autêntico sucesso.
Les Paul teve a oportuninade da sua vida, a Gibson não quis ficar atrás, não lançou em primeira mão mas soube e muito bem seguir as tendências.
Uma guitarra diferente do que se estava habituado, com caracteristicas bastante particulares, como o seu corpo construído maciçamente em madeira, um pesadelo para qualquer guitarrista com problemas de coluna, mas uma delicia em termos sonoros para qualquer músico ou simplesmente para qualquer ouvido.
A prova do seu timbre inconfundivel está na quantidade de nomes sonantes que optaram exclusivamente pela Les Paul como sua guitarra de eleição! Jimmy Page, Led Zeppelin, Slash, Joe Perry entre outros até a Eric Clapton ou Gary Moore que à custa dessa pequena obra de arte nos anos 90 reienventa o Blues.
Quer estejamos a ouvir Rock, Jazz ou Blues...daremos conta certamente se algum dos músicos empunhar uma GIBSON LES PAUL!





P.S.- A pedido do meu irmão :) Músico para sempre!

terça-feira, 17 de abril de 2007

BABY

Eu e a Mary a esmagarmos o Baby de Mil Mimos!!!!







Eu, o meu New Look e o meu maravilhoso Johny!
Sou a tia mais sortuda e babada do mundo inteiro...eu sei que todas dizem isto, mas eu sou mesmo!!!!


Posted by Picasa

quinta-feira, 5 de abril de 2007

JOGO


Amor; Amizade; Beleza; Branco; Cereja; Criativo; Criança; Dar; Dançar; Desenho; Delicado; Dor; Elegante; Educado; Esmagador; Encanto; Energia; Ego; Força; Ficar; Fim; Gritar; Gargalhada; Hesitar; Inicio; Jamais; Juntos; Janela; Jantar; Luar; Lilás; Livros; Lembrança; Limão; Malmequer; Memória; Menos; Mel; Noite; Nunca; Nascer; Ninguém; Não; Ópium; Olhar; Ouvir; Omnipresente; Pele; Papel; Pintor; Porta; Preto; Pingado; Querer; Rir; Recordar; Relógio; Romance; Ser; Saber; Sonho; Sorriso; Sapateado; Sensação; Ter; Tempestade; Tudo; Três; Utopia; Unico; Vezes; Vinho; Verniz; Vaidade; Xanax; Zumbido.



Foi AMOR à primeira vista, duvidava...pensava sempre que a
AMIZADE vinha em primeiro, mas a sua BELEZA encarregava-se de esconder medos e sobressair o BRANCO do seu vestido os seus lábios de CEREJA.
Ele era CRIATIVO, desde CRIANÇA. Desesperadamente queria-lhe DAR mais, trazer o céu à terra...
Resolveu levá-la a DANÇAR, um DESENHO lindo surgia simplesmente no ar, livre para voar, DELICADO para não magoar.
Ela encolhe os ombros, timida, com a DOR que um dia a fez chorar, chorou...Ele sempre ELEGANTE colocou-lhe um lenço nas mãos esguias, ela disse-lhe baixinho e em tom de embaraço:"Já há muito que não conhecia alguém tão EDUCADO como tu..."
Era ESMAGADOR para o seu fraco e cansado coração ouvir aquelas doces palavras, mas apreciava o seu ENCANTO, e a ENERGIA ressurgia sem saber bem como, nem porquê, talvez
o seu EGO aumentasse, o que lhe dava FORÇA para conseguir FICAR...mas a noite estava a chegar ao FIM, ele queria GRITAR de raiva, fúria...e ela naquele momento soltou uma
forte GARGALHADA, se calhar achou piada à sua expressão,não sabe bem, mas ao HESITAR, ela surpreendentemente devolveu-lhe o INICIO, JAMAIS se esqueceria da maneira como JUNTOS, apenas por uma JANELA de distância se sentiram.
O desejo de um JANTAR ao LUAR, no chão, apenas com lenços a esvoaçar, lenços de cor LILÁS...seguros apenas por LIVROS antigos, o suficientemente pesados para aquele momento se tornar em breve numa longiqua LEMBRANÇA, com o travo de LIMÃO nos lábios e o cheiro do MALMEQUER em ambos os corpos.
Eternamente lhes iria ficar gravado na MEMÓRIA aquela luz que quase os cegava, a MENOS que o MEL que suavizava e acendia o escuro os tornasse amargos, por ser já passado, por saberem que aquela NOITE NUNCA podia NASCER, num outro dia, NINGUÉM mergulharia naquelas ondas tão enganosas,feitiçeiras,perigosas...NÃO...O ÓPIUM penetrava na mente atordoada de quem estava a OLHAR, OUVIR...Ele estava OMNIPRESENTE, tinha de acreditar nisso, tinha quase a certeza.
A PELE começava a notar-se encarquilhada, parecia um pedaço de PAPEL a desfazer-se em rugas, rugas de um PINTOR que não desiste, continua a abrir a PORTA, muitas e muitas se fecharam e no PRETO sombrio, PINGADO de QUERER RIR.
Apetecia mesmo RECORDAR, mas o RELÓGIO não parava,continuava sempre a bater e a bater, como um ROMANCE.
Queria acima de tudo SER num mundo que lentamente se desfaz, SABER o rumo da sua existência, o desfecho do seu SONHO que provoca o SORRISO. O som ressurge,o som sempre esteve lá afinal...era o SAPATEADO dela,tinha a SENSAÇÃO de TER aquilo que já tinha, mas...tereria?
Só uma TEMPESTADE lhe dava alento para se poder refugiar sem remorsos de não poder viver.
O TUDO era agora o seu nada, aquilo que já tinha perdido outrora.
Ela tinha sussurrado ao seu ouvido:"Tens sempre TRÊS oportunidades para seres feliz nesta vida"...ele responde secamente:"UTOPIA"...
A felicidade é um momento, um momento UNICO, creio que já passou por mim..."Quantas VEZES fui feliz?"
Ela bebe um pouco mais de VINHO, enquanto bate com as suas longas unhas de VERNIZ na garrafa de vidro, pura VAIDADE...Afastou-se dele, talvez não por muito tempo, ou talvez para sempre, ele deixou de a ver embora soubesse que ela lá estava...
O excesso de ansiedade consome-o e obriga-o a remexer os bolsos das calças apertadas ávidamente à procura da sua dependência, do seu fiel companheiro.
Com as mãos trémulas enfia o XANAX pela garganta abaixo e sem pensar mais encaminhou-se para casa, apenas acompanhado por outro seu grande amigo de noites mal sucedidas, o ZUMBIDO, que felizmente apagava a sua consciência, a sua própria voz, penosa de ouvir.


Passo a explicar...Quando era mais pequena, bem mais pequena e não me apetecia ir brincar percorria uma série de palavras de A a Z que me agradavam ou não, palavras que simplemente no momento me ocorriam. E depois com elas tentava escrever um texto minimamente coerente sempre seguindo a ordem das palavras.
É preciso paciência ou é preciso gostar muito de escrever...e como ultimamente não quero escrever, porque há momentos que não são escritos, e não me apetece ir brincar, resolvi jogar o meu jogo!