Apetecia-me...mas... Porque há-de haver sempre um mas nas nossas vidas, ainda que muitas das vezes seja criado por nós, consegue assegurar sem dúvida que nada pode ser perfeito, quando talvez até possa.
A perfeição é olhada com desconfiança, com alguns arrepios, por isso mesmo é preferível que tudo ande somente no "mais ou menos", tal é o medo que a felicidade evapore e a queda seja brutal.
Ainda não encontrei ninguém que viva feliz, apenas porque o é pura e simplesmente, ou que tenha razões mais do que óbvias para o ser, mas que ainda assim, à custa da redoma que construiu à sua volta não o consegue ser...
De qualquer das formas, e mesmo sabendo que ao estar neste paraíso iria certamente encontrar com o que me queixar, queixas que posteriormente depois de saber que tudo tinha corrido bem se desvaneceriam... Apetecia-me...Tanto!!!
A perfeição é olhada com desconfiança, com alguns arrepios, por isso mesmo é preferível que tudo ande somente no "mais ou menos", tal é o medo que a felicidade evapore e a queda seja brutal.
Ainda não encontrei ninguém que viva feliz, apenas porque o é pura e simplesmente, ou que tenha razões mais do que óbvias para o ser, mas que ainda assim, à custa da redoma que construiu à sua volta não o consegue ser...
De qualquer das formas, e mesmo sabendo que ao estar neste paraíso iria certamente encontrar com o que me queixar, queixas que posteriormente depois de saber que tudo tinha corrido bem se desvaneceriam... Apetecia-me...Tanto!!!
1 comentário:
No século XVIII, quase todos os grandes economistas ingleses adquiriram o hábito de usar a expressão “in one hand… but in the other hand…” Ou seja, antes que alguém ousasse seguir um dos seus conselhos, eles deixavam claro que nenhuma decisão era desprovida de efeitos secundários. Este hábito tornar-se-ia tão terrivelmente obsessivo que, a determinada altura, o rei não conteve um desabafo: “será que ninguém me arranja um economista maneta?”
Voando agora para o século XX, numa famosa entrevista para uma cadeia norte-americana de televisão, eis que o então ditador Saddam Hussein é confrontado com a questão da fome no seu país. Depois de um encolher de ombros, alguém lhe pergunta porque não diminui o orçamento com destino ao armamento e não o investe na agricultura. A resposta foi peremptória: até era uma boa ideia, mas (cá está o nosso mas) dessa forma acabaríamos por produzir em excesso, o que seria uma chatice. (A jornalista ficou sem resposta!)
Conclusão, tal como na economia, a vida é sempre uma “faca de dois legumes”. Nada pode ser 100% perfeito, até porque isso seria, logo á partida, uma própria imperfeição no nosso sistema de valores e conceitos!
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