Sinceramente custa-me a crer que alguém possa encontrar beleza nestes adornos e acessórios que mais parecem máscaras assustadoras de quem não se consegue ver ao espelho tal e qual como é. Questiono-me vezes sem conta de onde vem a necessidade de ser diferente, e só a uma conclusão chego, são simplesmente pessoas que não conseguem ficar satisfeitas com a normalidade, a sua e a dos outros.Cada vez mais se tenta chocar...chamar a atenção, sentir-se comentado e até criticado, não importa, passar despercebido é que é impensável. Não será isto fruto de uma enorme carência afectiva, de um grande desiquilibrio emocional, de uma falta de auto-estima e amor-próprio atroz, de uma despersonalização...
Eu sei que ninguém gosta de medicamentos, de admitir que precisa de acompanhamento psiquiátrico... mas... Chamem-me conservadora, mas isto ultrapassa todos os limites estéticos possíveis e imaginários.
4 comentários:
UUUUUUUUIIIIIIIIIIIIII
(As imagens arrepiam!)
Um adorninho aqui, outro detalhezinho lá, tudo bem... mas, milhares de piercings, tatuagens enormes, marcas bizarras, são frutos de um pouco de loucura.
Não há nada de beleza em uma série de esquisitices que andam tão na moda. E mais doidos do que os que fazem, são os que acham lindo, sensual, erótico...
Em sempre penso na velhice destas pessoas. Serão os idosos mais apontados de todo o setor geriátrico, verdadeiras atrações turísticas para aqueles que evitaram estas aberrações.
Beijo, Rita!
Não é muito diferente do teu cabelo pintado ou das tuas orelhas furadas. Mais à frente no teu blog achas-te camaleónica, mas à umas décadas provavelmente serias considerada uma freak certo? Também não gosto de certos exageros, mas também não acho certo acusares as pessoas de demência ou falta de personalidade só porque colocam brincos em sítios diferentes dos teus...
Ser demente e ultrapassar os limites é condenar um animal a uma morte lenta e dolorosa e chamar-lhe arte (como tão bem descreveste mais à frente).
Beijinhos e continua. Gostei bastante do teu blog e da tua mneira de escrever.
Amigo n: cada um considera cada um como cada qual, não acuso, apenas especulo e tenho opinião. Chama-se a isto democracia e personalidade própria. Eu posso achar o que quiser de quem quer que seja, desde que isso não interfira na liberdade dos outros, e nem na minha também, neste caso parece-me claro que isso não acontece.
Obrigada por teres gostado e aparece sempre que quiseres e a diz sempre o que quiseres!Eu sei mudar de opinião quando acho que não estou a ser correcta e me conseguem mostrar isso com argumentos válidos e convincentes:)
Beijinhos
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